MINHA OPINIÃO
Todos se apressam em emitir opiniões
sobre tudo. É inevitável, afinal, ter opiniões é o que nos torna únicos. O
problema é que, a maioria das nossas opiniões são baseadas apenas em nossas
convicções pessoais, nas experiências de vida e, pesarosamente, nas crenças
limitantes que nos acompanham. Esses três fatores, tornam nossas assertivas
muito particulares, transformando-as, muitas vezes, em desnecessárias ou cruéis.
Exceto as colocações que fazemos baseadas em estudos técnicos, resultantes de
pesquisa criteriosa ou de larga experiência prática em determinado assunto,
todas as demais são, muitas das vezes, apenas para reforçar nosso orgulho em
prevalecer sobre o outro ou tão somente para polemizar, discriminar e ofender.
Não que precisemos nos calar, porém, também não precisamos menosprezar,
vilipendiar ou humilhar. O fato do outro discordar não o torna inimigo, nem
justifica atitudes canalhas. Se gostamos de respeito, precisamos respeitar.
Mesmo quando as opiniões alheias são julgadas ofensivas, precisamos nos colocar
com a atitude de quem está acima das mazelas humanas, pois, a paz começa em nós
e, o mais sábio não é o que mais sabe a teoria e sim, o que mais a põe em
prática. Precisamos nos lembrar de que atraímos aquilo em que vibramos.
Quando
chamados ao debate de assunto que não dominamos tecnicamente (em sua maioria o
são), em rodas de conversas com amigos ou em qualquer outra circunstância, o
ideal seria emanarmos nossas opiniões com leveza, sem nos arvorarmos a estar cem
por cento certos, afinal, a opinião é apenas um posicionamento, e, opinião todos
tem sobre tudo. A opinião do outro é relevante pois, o fato de emiti-la a
qualifica como convicção, mesmo que, a nosso ver, esteja equivocada. O cerne
desta mensagem é justamente o respeito à opinião alheia. Reconhecer equívoco é
um convencimento, não uma imposição, mas, o convencimento só vem se o argumento
contrário fizer sentido e for baseado em verdades advindas de fatos. Quem está
aberto a novos aprendizados facilmente se convence das novas realidades
apresentadas, no entanto, a maioria não se abre para o novo como deveria, daí
surgem as divergências e embates. Nessas horas, a ponderação, a paciência e,
principalmente, a empatia devem imperar. Nem todos estão preparados ou dispostos
a novos conceitos. Não vale a pena se indispor com amigos em razão da
divergência de opiniões. Podemos tranquilamente conviver com pessoas diferentes
de nós, basta respeitarmos os limites e reconhecermos os direitos alheios. Basta
sermos cristãos!
Muita Paz.
Josnei Castilho
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