quarta-feira, 18 de junho de 2025

Da série: QUARTA CRESCENTE 


MINHA OPINIÃO

          Todos se apressam em emitir opiniões sobre tudo. É inevitável, afinal, ter opiniões é o que nos torna únicos. O problema é que, a maioria das nossas opiniões são baseadas apenas em nossas convicções pessoais, nas experiências de vida e, pesarosamente, nas crenças limitantes que nos acompanham. Esses três fatores, tornam nossas assertivas muito particulares, transformando-as, muitas vezes, em desnecessárias ou cruéis. Exceto as colocações que fazemos baseadas em estudos técnicos, resultantes de pesquisa criteriosa ou de larga experiência prática em determinado assunto, todas as demais são, muitas das vezes, apenas para reforçar nosso orgulho em prevalecer sobre o outro ou tão somente para polemizar, discriminar e ofender. Não que precisemos nos calar, porém, também não precisamos menosprezar, vilipendiar ou humilhar. O fato do outro discordar não o torna inimigo, nem justifica atitudes canalhas. Se gostamos de respeito, precisamos respeitar. Mesmo quando as opiniões alheias são julgadas ofensivas, precisamos nos colocar com a atitude de quem está acima das mazelas humanas, pois, a paz começa em nós e, o mais sábio não é o que mais sabe a teoria e sim, o que mais a põe em prática. Precisamos nos lembrar de que atraímos aquilo em que vibramos. 

          Quando chamados ao debate de assunto que não dominamos tecnicamente (em sua maioria o são), em rodas de conversas com amigos ou em qualquer outra circunstância, o ideal seria emanarmos nossas opiniões com leveza, sem nos arvorarmos a estar cem por cento certos, afinal, a opinião é apenas um posicionamento, e, opinião todos tem sobre tudo. A opinião do outro é relevante pois, o fato de emiti-la a qualifica como convicção, mesmo que, a nosso ver, esteja equivocada. O cerne desta mensagem é justamente o respeito à opinião alheia. Reconhecer equívoco é um convencimento, não uma imposição, mas, o convencimento só vem se o argumento contrário fizer sentido e for baseado em verdades advindas de fatos. Quem está aberto a novos aprendizados facilmente se convence das novas realidades apresentadas, no entanto, a maioria não se abre para o novo como deveria, daí surgem as divergências e embates. Nessas horas, a ponderação, a paciência e, principalmente, a empatia devem imperar. Nem todos estão preparados ou dispostos a novos conceitos. Não vale a pena se indispor com amigos em razão da divergência de opiniões. Podemos tranquilamente conviver com pessoas diferentes de nós, basta respeitarmos os limites e reconhecermos os direitos alheios. Basta sermos cristãos! 

Muita Paz. 

Josnei Castilho

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